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MPRJ obtém novo bloqueio de bens do ex-prefeito de Silva Jardim e deputado estadual Anderson Alexandre




O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, obteve na Justiça o bloqueio de bens no valor de R$ 1,65 milhão do ex-prefeito de Silva Jardim e deputado estadual Wanderson Gimenes Alexandre, conhecido como Anderson Alexandre, e de mais sete pessoas. Em janeiro deste ano, o GAECO/MPRJ obteve na Justiça o afastamento das funções públicas do então deputado estadual Anderson Alexandre e dos demais réus, por crime de responsabilidade e por integrar organização criminosa. Entretanto, o deputado informou por meio de nota que não foi e nem esteve afastado do cargo e que vem exercendo suas funções do mandato. Ele também diz que jamais praticou atos ilícitos e confia na justiça. (veja a nota completa mais abaixo). Sobre o bloqueio de bens, o deputado informou que não foi notificado e, assim que tomar conhecimento, poderá se pronunciar. De acordo com o MPRJ, a decisão do bloqueio ocorreu por meio de uma ação civil pública por atos de improbidade administrativa, em que o GAECO relatou um suposto esquema montado pelos réus para desviar recursos da prefeitura. Segundo a denúncia, o grupo sob o comando de Anderson Alexandre, nomeou ao menos 54 “funcionários fantasmas†– servidores que recebiam salários, mas não exerciam funções. Essas nomeações teriam lesado o município de Silva Jardim em, ao menos, R$ 1,02 milhão, no período entre 2015 e outubro de 2016. Ainda segundo as investigações, também integraram o esquema o ex-presidente da Câmara Municipal de Silva Jardim, Roni Luiz Pereira da Silva, os ex-vereadores Jazimiel Batista Pimentel, Adão Firmino de Souza, Flávio Eduardo da Costa Brito e a ex-chefe de gabinete Thais de Oliveira Gabardo; além dos advogados Emerson Santos Leite e Phelipe de Souza Amorim. Na decisão, o Juízo da Vara Única de Silva Jardim ressaltou que a cautelar de indisponibilidade dos bens dos réus visa assegurar a efetiva reparação do dano ao erário, diante dos fortes indícios da prática de improbidade administrativa. Nota de defesa de Anderson Alexandre “O deputado jamais praticou atos ilícitos, nunca foi condenado criminalmente em nenhuma instância e tem a convicção de que será feita justiça. Anderson Alexandre permanece no exercício do mandato conferido pela Assembleia Legislativa do Rio desde fevereiro de 2022, época em que o Ministério Público divulgou a notícia do suposto afastamento do cargo. Anderson Alexandre vem desempenhando as funções do mandato normalmente, uma vez que juiz de primeira instância não tem competência para examinar qualquer ação penal referente a deputado estadual. A respeito do bloqueio de bens, o deputado não foi notificado e, assim que tomar conhecimento, poderá se pronunciar. O deputado reitera que a denúncia é requentada, ressurge em todo ano eleitoral, na tentativa de difamar Anderson Alexandre junto ao eleitorado. É mais uma tentativa de espetacularização e criminalização da política, contudo não vai prosperar, pois confia na justiçaâ€. Fonte: G1.com



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